Sobre o Acervo

Cada exemplar do acervo, que nos herbários é chamado de exsicata, é a amostra de um indivíduo que foi coletado em um determinado local e data, representando a documentação da diversidade biológica e fonte de embasamento para o conhecimento científico.

O acervo do Herbário FLOR está em constante crescimento devido à inclusão de amostras provenientes dos estudos de alunos de graduação e pós-graduação da UFSC além da permuta de amostras com outros herbários.

A coleção está em fase de informatização e digitalização das amostras, o que permitirá a análise instantânea da coleção e a disponibilização online dos dados de todo o acervo. De acordo com as informações já disponíveis, estão representadas 252 famílias de plantas e 67 de fungos, os registros de algas ainda não estão informatizados. Entre as famílias de plantas, as mais representativas são Poaceae, Asteraceae, Melastomataceae, Fabaceae, Myrtaceae e Cyperaceae. Para os fungos destacam-se as famílias Polyporaceae e Hymenochaetaceae.

A maioria das exsicatas são provenientes da Região Sul do Brasil, compreendendo 90% das coletas, sendo que 56% são de Santa Catarina. No Estado, a maior parte das coletas (77%) é proveniente da porção leste seguida do Planalto (17%). A cidade com maior número de coletas é Florianópolis (região Leste) com 43%, seguida de Urubici (Planalto) com 11% das coletas.

Quando foi criado, o acervo do Herbário FLOR compunha-se principalmente de duplicatas recebidas do Herbário Barbosa Rodrigues, o maior do Estado de Santa Catarina e o único existente até então. Por isso, ainda hoje o maior número de exemplares são os coletados pelos colaboradores daquele Herbário, com destaque para Raulino Reitz, Roberto Miguel Klein (fundador do Herbário FLOR), e Lyman B. Smith, especialmente de 1950 a 1970. As coletas mais antigas, anteriores a 1950, são resultado de coleções recebidas por doação, como as de João Alfredo Rohr e Aloysio Sehnem.

Atualmente, o enfoque da coleção ainda concentra-se nas coletas feitas pelos alunos e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, além de exemplares recebidos de outras instituições através de permuta. Entre os pesquisadores da instituição, destacam-se Daniel Falkenberg, Maria Leonor Souza, Antonio Bresolin, Ana Zanin e Maike Hering de Queiroz. Entre os exemplares recebidos de outras instituições, destacam-se as contribuições de Gert Hatschbach, João André Jarenkow e Marcos Sobral.

 

 

Para acessar os dados da coleção no Banco de dados JABOT, clique aqui.